"Falar com 'Deus' é oração (?!); já ouvi-lo responder... é esquizofrenia."

domingo, 23 de dezembro de 2012

O mundo não acabou, mas...

Diz aí, o que você faria? rsrsrs

O último dia (Paulinho Moska)



Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Corria pr'um shooping center
Ou para uma academia?
Prá se esquecer que não dá tempo
O tempo que já se perdia

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Andava pelado na chuva?
Corria no meio da rua?
Entrava de roupa no mar?
Trepava sem camisinha?

Meu amor
O que você faria?
O que você faria?
Abria a porta do hospício?
Trancava da delegacia?
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria?


confira a música em:

http://www.youtube.com/watch?v=WbNNGPoH6QI

“Cem novas igrejas são abertas por ano no Estado”‏


(Manchete de capa do jornal “A Tribuna”/ES, de 6 de dezembro de 2012. A reportagem está na página 18.)

Para o IBGE, as igrejas são contadas entre as “Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos”. Que são privadas – ou seja, não são públicas, ou, melhor, não são de iniciativa do Estado e, sim, de pessoas; de livre iniciativa, portanto – não resta dúvida. Mas, serão elas realmente “sem fins lucrativos”? Lanço o questionamento, inclusive, trazendo à baila o exemplo recente do escândalo envolvendo o presbitério da Igreja Maranata (ES), que tem recheado os noticiários.
As igrejas são instituições de livre iniciativa, coisa privada, própria do capitalismo. Mas são consideradas “sem fins lucrativos”. Uma contradição, parece-me, logo de cara. Sobretudo quando analisamos os casos de alguns líderes religiosos cujo patrimônio pessoal – depois de fundarem as igrejas que lideram – cresceu exponencialmente.
As igrejas, por serem consideradas “sem fins lucrativos”, gozam de status jurídico privilegiado. Pode-se afirmar que, praticamente, não pagam impostos. Sem falar na facilidade que é – juridicamente falando – constituir, ou “abrir”, como se diz, uma igreja. Isso se considerarmos as igrejas “legais” (isso mesmo: existem igrejas ilegais; ou, usando de eufemismo, informais – na verdade, estão à margem da lei, na clandestinidade). Na verdade, caso se queira “abrir” uma igreja no Brasil, é só pôr um indicativo – ou não – de que no local funciona uma igreja e pronto. Em qualquer caso, com ou sem placa, o próprio funcionamento da igreja cuidará de atrair os clientes potenciais. Basta levantar as portas.
Sim, isso mesmo, clientes, porque a maioria das igrejas, hoje, não passa de empresas que comercializam – vendem – bens simbólicos, por assim dizer.   

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Do "bom perfume de Cristo" e do bodum da "bispa" (mas não é episcopisa?) Sônia...

Seria cômico se não fosse trágico...


Qual será o cheiro de Jesus? Bom, a bispa Sônia Hernandez, fundadora da igreja evangélica Renascer em Cristo, parece saber. Ela lançou no último sábado (15) uma linha com perfume, creme hidratante e sabonete liquido. O kit “De bem com a vida” sai por R$ 79 e, segundo a filha da religiosa, “exala o bom cheiro de Cristo”. 


De acordo com a bispa, os produtos demoraram alguns anos para chegar ao mercado brasileiro por conta das pesquisas e desenvolvimento das embalagens e foram testados pessoalmente por Sônia e a filha Fernanda.

A bispa disse que essa linha de produtos vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar. 

O próximo passo é lançar a linha de perfumes para homens, que será o kit do Apóstolo Estevam, marido dela.




disponível em:
http://br.noticias.yahoo.com/bispa-da--renascer-em-cristo--lan%C3%A7a-perfume-com-cheiro-de-jesus-164415199.html