"Falar com 'Deus' é oração (?!); já ouvi-lo responder... é esquizofrenia."

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A função da fé (Hélio Amorim)

"Eis a função da fé. Diante dos problemas humanos, orientar o espírito para soluções plenamente humanas. Não mais a fuga de uma presença ativa e transformadora das realidades históricas pelo conformismo diante do que entendia equivocadamente ser ‘a vontade de Deus’, mas, à luz da fé, a busca de soluções plenamente humanas para os problemas humanos, aqui e agora, na história humana. Reacende-se o profetismo dos cristãos: assumir os riscos do anúncio do projeto de Deus para o homem e o mundo, e denúncia de tudo o que se opõe à plena humanização de todos os homens e mulheres por Ele criados."

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Por que o McDonald's quebrou na Bolívia?

por Adital
Todos os esforços desenvolvidos pela cadeia McDonald's para inserir-se no mercado boliviano foram infrutíferas. De nada valeu preparar o molho Ilajwa, favorito do altiplano, nem apresentar os melhores conjuntos locais ao vivo.
Após 14 anos de presença no país e apesar de todas as campanhas feitas e por fazer, a cadeia se viu obrigada a fechar os oito restaurantes que mantinha abertos nas três principais cidades do país: La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra.
Trata-se do primeiro país latino-americano que ficará sem McDonald's e o primeiro país no mundo onde a empresa fecha por ter seus números no vermelho por mais de uma década.
O impacto para os chefes de marketing tem sido de tal força que foi gravado um documentário sob o título "Por que McDonald's quebrou na Bolívia” (assista ao vídeo em espanhol, clicando na imagem acima), onde tentam explicar de algum modo as razões que levaram os bolivianos a continuar preferindo as empanadas, ao invés dos hambúrgueres.
Rechaço cultural
O documentário inclui reportagens com cozinheiros, sociólogos, nutricionistas, educadores, historiadores... Todos coincidem que o rechaço não é aos hambúrgueres, nem ao sabor; o rechaço está na mentalidade dos bolivianos. Tudo indica que, literalmente, o "fast-food” é a antítese da concepção que um boliviano tem de como se deve preparar uma comida.
Na Bolívia, para ser boa, além de gosto, a comida requer esmero, higiene e muito tempo de preparação. Assim é como um consumidor avalia a qualidade do que leva ao estômago: também avalia o tempo entre a preparação e o consumo de qualquer alimento.
A comida rápida não é para essa gente, concluíram os norte-americanos.