Handall Fabrício Martins
Possesso de demônios amiúde,
há tempos, de sofrer, minh'alma clama;
excesso de neurônios é o que pude,
de alentos de viver, ter nesse drama.
De tanto chorar, pranto fez-se açude;
compasso retilíneo, a dor me chama.
Mas, quanto pesar à esperança ilude...
Excesso de fascínio, o corpo inflama.
(...)
Contra toda corrente, insiste, rema;
ao sabor das ondas, desiste - coma.
(...) Novo estigma se levanta: emblema!
(...)
'Inda mais doente, resiste, toma
a decisão de curar seu edema...
... mas, impossível (?). Terrível redoma!
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