Handall Fabrício Martins
Vai, numa saga insana atrás de si.
Cair, levantar - essa é a sua sina.
Sai. Uma praga dana, jaz e ri.
Banir, debandar - pressa que o arruína.
Ah! Sua chaga engana o que passa ali!
Sorrir? Chorar? Meça o que o desatina!
Sempre apaga a chama que o faz luzir;
a alegria cessa... do pranto a mina.
Chegará ao fim tal intermitência?
Resistirá a tanto sofrimento?
Viverá para ver sua descendência?
(...)
Algumas coisas lhe servem de alento:
a crença no dia da independência
e a esperança no fim do seu lamento.
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