Handall Fabrício Martins
Acho que era feliz e não sabia.
"De quem falas? De ti? Dele? Ou de ambos?"
De mim, e dele; da noite, e do dia;
de trevas, e luzes, de meus molambos.
Ele, de muito pensar, se enfastia;
eu, prossigo de cá com meus escambos:
troquei coisas que trocar não cabia,
fiquei co'aquelas que servem aos "rambos"...
Meu mundo era densamente "habitado":
deuses e deusas; anjos e demônios.
Hoje? Um universo sem sentido...(?!)
Daquele "cosmo" fui desalojado -
pois, como conviver com meus neurônios?
Chaga de morte? Dela eu fui ferido.
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