"Falar com 'Deus' é oração (?!); já ouvi-lo responder... é esquizofrenia."

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Da re-significação do Novo Testamento

Porque compartilhar coisa boa nunca é demais. Outro texto do Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ribeiro, disponível em: http://peroratio.blogspot.com.br/2013/02/2013103-da-re-significacao-do-novo.html

1. A linguagem do Novo Testamento é "sacramental", mágico-mitológica, mítico-fantástica. Não tem a dimensão subjetiva (relativa ao sujeito) que emprestamos a ela após a era protestante.

2. Isso traz consequências?

3. Claro. Quando se diz que se alguém (José Adriano diz que se deve ler "algo" e não "alguém") está em Cristo, nova criatura é, não se está dizendo, lá e então, que uma transformação subjetiva, psicológica e existencial se dá no sujeito - está-se dizendo que ele apenas entrou em uma nova era, uma nova criação - e é isso que significa o batismo: sair das águas cosmogônicas...

4. Quando se diz que se o sujeito - o sujeito homem - crer no Senhor Jesus será salvo ele e a casa dele, não se está a dizer que, se ele crer e, então, testemunhar, uma a uma as pessoas da família dele se converterão. Não é nada disso - é apenas a declaração cultural de que ele é o pai de família e único sujeito de direito nessa história: ele "crendo" - na verdade, aderindo, todos vão junto...

5. Na verdade, não se prega mais o Novo Testamento. A fé cristã, hoje, é outra, completamente diferente da fé do Novo Testamento - as palavras são as mesmas, mas o sentido é completamente diferente.

6. Já re-significamos tudo.

7. Os tradicionais, os ortodoxos, os crentes na Bíblia, repetem tradição - e sequer dão conta disso.

8. Se eles pregassem para Paulo - e, pior ainda, para Jesus - não seriam sequer reconhecidos...

9. Já é outra fé, outra doutrina, é mesmo outra religião...

10. Até no amor, porque amor, no Novo Testamento, nunca foi gostar de - era outra coisa.

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